Eu, Thiago Vaz, sou arte educador por consequência do ofício de artista, e acredito que toda a pesquisa que realizo no meu trabalho, deve ser compartilhada com pessoas interessadas. Com isso, ao longo da minha trajetória, adquiri boa experiência participando de inúmeros projetos de artes visuais tendo a arte educação como protagonista. Essas vivências todas desenvolveram em mim o Arte Educador que sou hoje.
Acredito que a soma dessas experiências culminou a idealização de uma Escola Livre de Arte Urbana — uma iniciativa que surgiu em 2015, em São Paulo, com artistas independentes e coletivos de diversas linguagens ocupando o Ateliê Amarelinho, espaço gerido pela Companhia de teatro Pessoal do Faroeste.
Com a parceria da produtora Substancial LTDA, e integrantes do Coletivo Graffiti com Pipoca, nós promovemos uma série de encontros nos anos 2015 e 2016, entre artistas e o público participante, em que discutimos e praticamos arte urbana na região central de São Paulo. Nas ocasiões eu atuava como mediador dos encontros, e isso me proporcionou subsídio teórico e prático para desenvolver a proposta formativa com a qual trabalho atualmente.
A partir de 2019, a Casa do Olhar Luis Sacilotto iniciou um programa formativo entre diversas linguagens das artes visuais, e eu me tornei parceiro nessa iniciativa com o Curso Livre de arte urbana, com o apoio da Secretaria de Cultura de Santo André.
O curso livre de arte urbana acontece uma vez por ano, no ateliê da Casa do Olhar, e me permite compartilhar conteúdo baseado em referências teóricas e práticas. Neste curso de curta duração vivenciamos encontros com muita troca de conhecimentos e realizamos ações no espaço público que nos tornam mais conscientes quanto ao direito à cidade.
A seguir, os registros de alguns encontros formativos do Curso Livre de arte urbana, em Santo André:








